Só uma coisa para falar: Eu, Giiiii...

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3 comentários:

Lu Bittencourt disse...

Dr. Marcelo (@dr_marcelo) traduziu aqui o que eu quis dizer no post "Que N Sra. da Munipulação nos abençoe):
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"A questão-chave que definiu a permanência de Ariadna no BBB foi o direito de não revelar ao público que é trangênero. Como numa amostra fechada da realidade, a candidata decidiu compartilhar com os telespectadores sua angústia em passar despercebida como mulher plena e, com exceção de dois gays, passou. Mas sua escolha se transformou em cilada, porque os expectadores do BBB não se sentem meramente expectadores, são PARTE do programa. E como participante, a maioria se viu enganada, e tratou logo de enxergá-la apenas como uma candidata a vilã vulgar que deseja vingar-se do mundo por razões diversas, e que escolheu como vítimas seus concorrentes do BBB e como testemunha o público do programa.

Ao que parece, Ariadne quis apenas preservar-se do desprezo e das brincadeiras de mau-gosto, que de fato aconteceram impiedosamente após sua saída. Mas a família brasileira precisou de um motivo para eliminá-la de sua sala antes que as crianças se encantassem por ela, por isso acreditaram que ela "mentiu" e deveria ser expulsa por isto."

Texto completo:

http://extra.globo.com/tv-e-lazer/bbb/dr-marcelo/

Vivs Torres disse...

Marcelo falou e disse. Mas vou além: tem dedo da Globo aí. Refaço meus pensamentos sobre a eliminação dela: o que levou ao seu fim não foi a revelação "prematura" de sua transexualidade, mas sim o fato de ter escondido isso de todos. É como se a Globo estivesse avisando (e complementado no discurso do Pedro Bial): "Parem de usar máscaras. Vocês tem que fazer o circo pegar fogo. Vejam o que aconteceu à Ariadna por ela ter mentido. Se toquem e façam acontecer e dar audiência pra gente".

Vivs Torres disse...

Vi a eliminação da Ariadna mais como um aviso, uma ameaça do que como um desgosto do público por ser transexual.
E era opção dela contar ou não. Ninguém gosta de piadinhas sobre si.

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